segunda-feira, 10 de setembro de 2012

trechos de sobreviventes

Olá boa tarde, leitores! Hoje venho postar um trecho de sobreviventes - Ranoks Vs Siens, abaixo apresento-lhes um diálogo entre Marcus o personagem principal e Mistíca a feiticeira.



Lúcifer o traidor:

— Vamos, Marcus, preciso mostrar-lhe algo! — Suspira Mística, convidando-o a sair.

Marcus aceita. Mística o leva até a sala, sentando-se próximos a enorme  mesa, começam a dialogar: — Preciso explicar algumas coisas a você, para que possa estar preparado para lutar da forma correta, quando for solicitado... No universo existem apenas duas criaturas supremas donas de poderes infinitos e extraordinários, um deles o controla muito bem, já o outro o usa para o mal. Receio que já foi informado sobre Lúcifer e seus seguidores, também do Deus soberano e sua batalha em prol da salvação dos justos  também da condenação dos ímpios. Mesmo que isso já tenha sido alertado aos humanos, voltarei a lhe contar a minha versão:

— O primeiro arcanjo, Lúcifer, após herdar toda a graça do senhor, cria que poderia se tornar Deus, assentar-se em seu trono, a despeito do fato de que foi Cristo que o criou e deu-lhe tudo, incluindo a liberdade de escolha e a posição de querubim chefe junto ao trono e, portanto, possuía grande autoridade.

— Lúcifer era o ser criado mais exaltado no universo. Ele deveria sentir gratidão e saber que aquele que o criou era o Criador e não o a criatura. A criação nunca poderá se tornar o criador. No entanto, foi isso o que Satanás buscou ser. O orgulho é cego. Assim, o pecado, que é rebelião contra Deus, teve suas raízes na exaltação pessoal e dependência de si mesmo. Lúcifer sabia que dependia de Cristo para sua vida, no entanto sempre enfatizava o “eu”, em atitude de independência.

— A rebelião de Lúcifer não foi pública de início. Começou em sua mente. É aí onde iniciam todos os pecados. O pecado não é apenas o ato exterior, é o pensamento interior. Lúcifer se tornou Satanás na mente. Ele ponderou a respeito da posição ocupada por Cristo e passou a invejá-lo. Queria tomar o trono daquele que recebera o trono e passou a odiá-lo. O ódio contra alguém é assassinato, e é por isso que Deus o chamou de assassino e mentiroso desde o início. A inveja e o ódio de Satanás por Cristo levaram-no a lançar uma campanha de desinformação contra ele entre os anjos.

— “Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você”. A palavra hebraica para “maldade” é rekullah, que significa “comércio” ou “negócio”. Aqui Satanás propagou a maledicência entre os anjos a respeito de Deus. A controvérsia cósmica se propagou com a maledicência, caluniando como injusto o caráter de Deus.

— Satanás, de forma silenciosa e sediciosa, invadiu a paz e a alegria do céu com o egoísmo. “Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”. Satanás reivindicou ser a melhor opção para governar o céu. Sua influência permeou o paraíso como o câncer. Um terço dos anjos sucumbiram a seus enganos e lançaram sua sorte com ele.

— Tristemente são proferidas as palavras: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o altíssimo”. Satanás queria assumir o lugar de cristo, desejava ser igual a ele na posição, não no caráter. Seu desejo de poder era movido por motivos egoístas.

— Depois que foi expulso do céu, Satanás colocou seu foco no planeta terra com o fim de levar a raça humana a se rebelar contra Deus. Satanás sabia que Deus havia dado a todas as criaturas, angelicais e humanas, a liberdade de escolha.

— Mesmo os seres humanos não sendo criaturas divinas, são donos de poderes sobrenaturais de proporções altíssimas. A oportunidade de reaver a supremacia divina, pode se tornar realidade nas mãos de qualquer homem ou mulher escolhido para lutar a nossa batalha. — Eu mística — sou a encarregada de levar a verdade aos homens, tenho a missão de recrutá-los, testá-los, nomeá-los salvadores de todos os mundos.  O poder que carrega em seu corpo é digno apenas aos maiores organismos vivos do universo, a sua capacidade em punir os espíritos é impressionante. Os três inimigos que enfrentamos naquele dia eram extremamente poderosos, são generais do próprio demônio.

— A nossa luta é encarada de modo diferente entre os sobreviventes, alguns levam a sério, outros lutam apenas por diversão, outros usam seus poderes de forma ambiciosa (espíritos corruptos que se vendem por poder e supremacia). Os três guardiões que enfrentamos são homens que lutam ao lado de Lúcifer desde o princípio da humanidade, então depois do ocorrido, tenho certeza que estará em perigo. Suas habilidades já podem ter sido reveladas aos inimigos, é questão de tempo para que os Siens voltem a nos casar.

 Nessa altura do campeonato, eram preciso poucas palavras para se comunicar com Marcus: — Não fiz essa escolha, mas já que estou aqui lutarei por isso, não posso deixar que as pessoas sejam enganadas pelos Siens. Já estou envolvido nessa batalha, lutarei com todas as minhas forças...

Depois de um breve silêncio, começaram a aplaudi-lo — ele sorriu — estava feliz com a admiração oferecida pelos recém-amigos.

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